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“Um TRAÇO por Magalhães”

 

Em 1519, quando Fernão de Magalhães iniciou a sua epopeia de navegação pelo mundo iria alterar definitivamente o paradigma geográfico da época: confirmava-se que a terra não era plana. Com esta viagem iniciava-se uma nova era e uma nova conceção do mundo: o mundo da globalização e do conhecimento universal.

Esta viagem permitiu a descoberta de novas passagens marítimas e de novas rotas comerciais, do reconhecimento do valor científico dos astrónomos, cartográficos e geográficos. Assentiu o contacto com novas realidades, culturas e costumes, fauna e flora, trouxe novos valores e contribuiu para o conhecimento nas mais diversas áreas do saber, cultura, história, teologia, linguística, botânica e zoologia. Por conseguinte, proporcionou o conhecimento fundamental para o alargamento do universo dos saberes científico e humanista.

A propósito das Comemorações do V Centenário da Primeira Volta ao Mundo (2019-2022), assim como Fernão de Magalhães o conseguiu, também o projeto “Um TRAÇO por Magalhães”, considera ser possível deixar a sua “marca” nas diferentes comunidades que constituem esta rede, assim como cidades com Comunidades Portuguesas, Descendentes Portugueses, Estudantes da língua e Cultura Portuguesas e países Lusófonos. Trata-se de colocar ao serviço das comunidades locais os conhecimentos e as experiências artísticas. Através da formação e educação, proporcionar a aquisição de diferentes conhecimentos e o contato com realidades menos presentes, por efeito da conjetura socioeconómica e cultural destas sociedades. Procura-se fomentar os valores de pertença, equidade e identidade. A promoção de uma educação para a cidadania (de qualidade) passa pela educação artística e pela capacidade dos indivíduos para o reconhecimento dos seus conhecimentos e axiomas através da criação da sua identidade e individualidade materializada na obra de arte.