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“Um TRAÇO por Magalhães”

 

Em 1519, quando Fernão de Magalhães iniciou a sua epopeia de navegação pelo mundo iria alterar definitivamente o paradigma geográfico da época: confirmava-se que a terra não era plana. Com esta viagem iniciava-se uma nova era e uma nova conceção do mundo: o mundo da globalização e do conhecimento universal.

Esta viagem permitiu a descoberta de novas passagens marítimas e de novas rotas comerciais, do reconhecimento do valor científico dos astrónomos, cartográficos e geográficos. Assentiu o contacto com novas realidades, culturas e costumes, fauna e flora, trouxe novos valores e contribuiu para o conhecimento nas mais diversas áreas do saber, cultura, história, teologia, linguística, botânica e zoologia. Por conseguinte, proporcionou o conhecimento fundamental para o alargamento do universo dos saberes científico e humanista.

A propósito das Comemorações do V Centenário da Primeira Volta ao Mundo (2019-2022), assim como Fernão de Magalhães o conseguiu, também o projeto “Um TRAÇO por Magalhães”, considera ser possível deixar a sua “marca” nas diferentes comunidades que constituem esta rede, assim como cidades com Comunidades Portuguesas, Descendentes Portugueses, Estudantes da língua e Cultura Portuguesas e países Lusófonos. Trata-se de colocar ao serviço das comunidades locais os conhecimentos e as experiências artísticas. Através da formação e educação, proporcionar a aquisição de diferentes conhecimentos e o contato com realidades menos presentes, por efeito da conjetura socioeconómica e cultural destas sociedades. Procura-se fomentar os valores de pertença, equidade e identidade. A promoção de uma educação para a cidadania (de qualidade) passa pela educação artística e pela capacidade dos indivíduos para o reconhecimento dos seus conhecimentos e axiomas através da criação da sua identidade e individualidade materializada na obra de arte.

UM TRAÇO POR MAGALHÃES
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A primeira volta ao Mundo (1519-1522)

CRONOLOGIA DA VIAGEM MAGALHÃES / ELCANO

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1519
10 de agosto – Os cinco navios da armada de Magalhães partem de Sevilha.
20 de setembro – Magalhães e a sua armada partem de Sanlúcar de Barrameda.
26 de setembro – Chegada a Tenerife.
2 de outubro – Partida de Tenerife
13 de dezembro – Chegada ao Rio de Janeiro.
27 de dezembro – Partida do Rio de Janeiro

1520
10 de janeiro – Chegada ao cabo de Santa Maria (Uruguai).
7 de fevereiro – Fim do reconhecimento do estuário do Rio da Prata.
31 de março – Chegada ao porto de San Julián
1 de abril – Rebelião de capitães castelhanos contra Fernão de Magalhães
3 de maio – A nau Santiago afunda-se.
24 de agosto – Partida do porto de São Julião.
26 de agosto – Entrada no rio de Santa Cruz.
18 de outubro – Saída do rio de Santa Cruz.
21 de outubro – Descoberta do cabo das Onze mil Virgens, que marca a entrada do Estreito de Magalhães, que este denominou então “Canal de Todos os Santos”.
8 de novembro – Rebelião na nau San Antonio e seu regresso a Espanha.
28 de novembro – Entrada no oceano Pacífico.
18 de dezembro – Começo da travessia do oceano Pacífico.

1521
13 de fevereiro – Passagem do Equador.
24 de janeiro- Descobrimento da ilha de São Paulo
4 de fevereiro – Descobrimento da ilha dos Tubarões.
6 de março – Descobrimento da ilha de Guam (Marianas).
9 de março – Partida de Guam
16 de março – Descobrimento do arquipélago das Filipinas, que Fernão de Magalhães denominou de São Lázaro.
7 de abril – Chegada à ilha de Cebu.
27 de abril – Fernão de Magalhães é morto em combate na ilha de Mactan.
1 de maio – Em Cebu são assassinados ou desaparecem vinte e seis tripulantes durante a preparação de um banquete.
2 de maio – A nau Concepción é abandonada por falta de tripulantes e incendiada de seguida.
6 de maio – A nau Santo Antonio chega a Sevilha.
16 de setembro – Juan Sebastián Elcano é nomeado capitão da Victoria.
8 de novembro – Chegada das naus Victoria e Trinidad a Tidore.
21 de dezembro – A Victoria deixa Tidore.

1522
25 de janeiro – A Victoria chega a Timor.
8 de fevereiro – A Victoria deixa Timor.
6 de abril – A Trinidad parte de Tidore para Norte, com o objetivo de atravessar o oceano Pacífico, o que não consegue, sendo obrigada a regressar às Molucas a 24 de outubro de 1522.
19 de maio – A Victoria passa o cabo da Boa Esperança
9 de julho – A Victoria chega à ilha de Santiago (Cabo Verde).
14 de julho – Na ilha de Santiago os portugueses prendem 12 tripulantes da Victoria, a qual deixa a ilha no dia seguinte.
6 de setembro – A Victoria chega a Sanlúcar de Barrameda com 18 sobreviventes da primeira volta ao mundo feita de seguida.

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Um traço por Magalhães

O projeto “Um Traço por Magalhães” nasceu como homenagem a Fernão de Magalhães, com o intuito de celebrar os 500 anos da sua viagem de circum-navegação. Magalhães deixou a sua marca na História, mas este projeto pretende relembrar os seus feitos e gravá-los, em forma de arte, por vários locais do mundo.

Estrutura de Missão do

V Centenário da Primeira

Viagem de Circum-Navegação

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Locais e Culturas da Viagem de Magalhães

A Exposição Locais e Culturas da Primeira Viagem de Magalhães, localizada em Sabrosa, é um equipamento cultural que tem como objetivos dar a conhecer e experienciar a primeira volta ao mundo.

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