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LABIRINTO das ARTES

Das Oficinas do Labirinto para o Theatro Circo de Braga

Oficinas de Verão desafiaram as crianças para outro olhar sobre o Theatro Circo e, além dos trabalhos, levaram memórias e uma ligação.


As crianças que participaram na última oficina de Verão do Theatro Circo levaram ontem para casa um saco personalizado que criaram e pintaram com motivos alusivos à centenária casa de espectáculos bracarense.

Mas os participantes levaram muito mais que objectos das quatro oficinas de Verão organizadas pelo Theatro Circo com a parceria do centro artístico “A Casa ao Lado”.


Desafiados a criar ou decorar diferentes objectos, sempre à volta do Theatro Circo, “as crianças levam o trabalho para casa e ficam com esta memória e com uma ligação afectiva” realça o director artístico do Theatro Circo, Paulo Brandão, que acredita que “se for uma experiência boa, eles regressam ao Theatro”.

As quatro oficinas praticamente esgotaram e, entre os participantes, o director artístico do Theatro Circo, nota a adesão de várias crianças brasileiras.


“É muito bom porque mostra que há espaço para integrar as pessoas que vêm de fora e para haver uma aproximação através das artes”.

Outra novidade deste Verão e com grande adesão foi uma oficina para jovens dedicada ao cinema que o programador do Theatro Circo promete repetir, se não for nos mesmos moldes pelo menos um workshop em que o cinema esteja presente.


O que é para manter, também, é a parceria com “A Casa ao Lado”. “Estas sinergias são boas quando as coisas vão evoluindo as oficinas variam” justifica Paulo Brandão, lembrando que o centro artístico tem diferentes formadores capazes de proporcionar aprendizagens diversificadas, em termos de técnicas e de materiais, aos participantes.

Para o director artístico, as oficinas “são uma forma de as crianças se expressarem sem regras, até porque a criativida- de está em nós só tem que ser despertada”.

Um dos monitores de “A Casa ao Lado”, Rui Oliveira, admite que a parceria com o Theatro Circo “é um desafio” na medida em que é preciso conjugar as artes plásticas e as artes do teatro, tentando os monitores incorporar diferentes propostas.

Rui Oliveira concorda que a aposta no cinema/animação “correu bem” e avança que a próxima aposta serão actividades para a faixa etária entre os 12 e os 15 anos, garantindo que a parceria com o Theatro Circo é para continuar.

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