PROJETOS
A arte entendida como instrumento de inclusão social é um meio de complemento de distintas formas de desenvolvimento de aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento.
É a experiência artística um espaço inclusivo por excelência uma vez que permite, no âmbito da diversidade do criador, alcançar novas perspetivas da realidade e criar múltiplas oportunidades.
Quando aliada a novos modelos de participação, a arte, surge como uma ferramenta promotora da cidadania capaz de alterar o paradigma social. Neste sentido, a arte quando incluída num trabalho de intervenção social na esfera pública, através da realização de projetos cívicos onde o individuo tem a oportunidade de expressar a sua identidade pessoal e social, apresenta um contexto de revigoração do conceito de cidadania.
O projeto ARTE'ID visa expressar apreço pelo patrimônio material e imaterial local, através da intervenção direta dos idosos, suas histórias e experiências. Essa opção metodológica para a recriação de lugares e pessoas tendo como objetivo principal permitir a transmissão cultural intergeracional do conhecimento e da cultura local .
A propósito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, o projeto “Conta-me Histórias”, considera ser possível deixar a sua “marca” em diferentes comunidades. Trata-se de colocar ao serviço das comunidades locais os conhecimentos e as experiencias artísticas.
Procura-se fomentar os valores de pertença, equidade e identidade. A promoção de uma educação para a cidadania (de qualidade) passa pela educação artística e pela capacidade dos
indivíduos para o reconhecimento dos seus conhecimentos e axiomas através da criação da sua identidade e materializada na obra de arte.
A propósito das Comemorações do V Centenário da Primeira Volta ao Mundo (2019-2022), assim como Fernão de Magalhães, também o projeto “Um TRAÇO por Magalhães”, considerou ser possível a Comunidade Portuguesa espalhada pelo Mundo deixar a sua “marca” através de intervenções artísticas comunitárias.
No projeto Labirinto das Artes, as visitas eram realizadas à luz de uma lanterna que iluminava o percurso e conduzia o olhar pelos murais, criando uma envolvência especial. O projeto contava com dez salas a retratar diferentes períodos, devidamente contextualizados pelo guia: primeiro, uma caverna do Paleolítico, seguindo-se um longo corredor temporal que atravessava a Idade dos Metais, o Antigo Egito, a Grécia Antiga, o Império Romano, a Idade Média, o Renascimento, o Neoclassicismo, o Impressionismo e os diferentes movimentos artísticos do séc. XX.
O projeto TEAR - Territórios Artísticos, tem como objetivo principal a afirmação de Vila Nova de Famalicão num cenário de turismo artístico e cultural conectando-se a empresas industrias, sendo território e marca “Famalicão Cidade Têxtil».
O ARTcamp são Residências Artísticas que procuram potenciar fatores como a criatividade, expressão individual e capacidade de representação gráfica.
Este é um conceito de vocação pedagógica que através das diferentes formas de expressões artísticas, dá largas à criatividade, num programa em que a capacidade de inovar, experimentar e criar é o fundamental.
Enfatiza-se o processo e a diversão e, simultaneamente, introduz-se nos jovens artistas os elementos da arte e do grafismo.
Procuramos alertar as nossas crianças e jovens para as realidades que existem à sua volta, fomentando as suas capacidades interventivas para as transformar desenvolvendo um espírito critico e criativo.
“Urban Youth” é um projeto de intervenção urbana em parceria com a Casa da Juventude de Famalicão que tem como objetivo promover o encontro e diálogo, entre jovens dos 12 aos 35 anos, no sentido de reforçar a coesão social e territorial através da arte.
No sentido de promover a atividade artística como instrumento de desenvolvimento económico, social e cultural, o projeto “Urban Youth” tem, ainda, como objetivo proceder à valorização de espaços urbanos através de intervenções artísticas.
O Projeto tem como objetivo representar a importância que o Folclore tem para cada local, o seu passado histórico, os seus usos e costumes, a sua identidade cultural.
Intervenções nos espaços escolares, de forma a que cada estudante deixe a sua marca e ao mesmo tempo requalifique-transforme a sua escola.